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sexta-feira, 11 de junho de 2010

O RELEVO BRASILEIRO

O Brasil é um país de altitudes modestas. Cerca de 40% do seu território encontra-se abaixo de 200 m de altitude, 45% entre 200 e 600 m, e 12%, entre 600 e 900 m. O Brasil não apresenta montanhas, pois não existe nenhum dobramento moderno no território brasileiro.

Antes, o relevo do Brasil era dividido de acordo com a classificação de Ab'Saber, respeitado geógrafo paulista, pioneiro na identificação dos grandes domínios morfoclimáticos nacionais. Sua classificação identifica dois grandes tipos de unidades de relevo no território brasileiro: planaltos e planícies.

Mais recentemente, com os levantamentos detalhados sobre as características geológicas, geomorfólogicas, de solo, de hidrografia e vegetação do país, foi possível conhecer mais profundamente o relevo brasileiro e chegar a uma classificação mais detalhada, proposta, em 1989, pelo conceituado professor Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo. Na classificação de Ross, são consideradas três principais formas de relevo: planaltos, planícies e depressões.


Classificações
O relevo do Brasil tem formação antiga e atualmente existem várias classificações para o mesmo. Entre elas, destacam-se as dos seguintes professores:

Aroldo de Azevedo - esta classificação data de 1940, sendo a mais tradicional. Ela considera principalmente o nível altimétrico para determinar o que é um planalto ou uma planície.



Aziz Nacib Ab'Saber - criada em 1958, esta classificação despreza o nível altimétrico, priorizando os processos geomorfológicos, ou seja, a erosão e a sedimentação. Assim, o professor considera planalto como uma superfície na qual predomina o processo de desgaste, enquanto planície é considerada uma área de sedimentação.



Jurandyr Ross - é a classificação mais recente, criada em 1995. Baseia-se no projeto Radambrasil, um levantamento feito entre 1970 e 1985, onde foram tiradas fotos aéreas da superfície do território brasileiro, por meio de um sofisticado radar. Jurandyr também utiliza os processos geomorfológicos para elaborar sua classificação, destacando três formas principais de relevo:



1) Planaltos
2) Planícies
3) Depressões

Segundo essa classificação, Planalto é uma superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão. Planície é uma área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos. Por fim, Depressão é uma superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão. A figura a seguir mostra essa representação do relevo brasileiro.

Os relevos brasileiros caracterizam-se por baixas altitudes. Isso acontece devido ao Brasil estar situado sobre uma grande placa tectônica que não se choca com outras placas, dando origem aos chamados dobramentos modernos, resultantes do movimento de colisão entre placas, onde uma empurra a outra. Os pontos mais altos do relevo brasileiro são o Pico da Neblina e o de Pico 31 de Março.


ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL

Mais de 60% do território brasileiro é constituído pelas bacias sedimentares. Ele possui também mais de 36% de escudos cristalinos. A maior parte das estruturas é bem antiga, elas são da Era Paleozóica e Mesozóica.

Todas as bacias sedimentares são formadas através da aglomeração de alguns sedimentos nas depressões. Essas bacias são ricas em combustíveis fósseis, como por exemplo, o carvão, o petróleo e o gás natural.

Existem também os escudos, porém eles são os mais antigos. Podemos encontrar nos escudos, as rochas cristalinas, como por exemplo, o granito. Já os dobramentos modernos dão origem a algumas cordilheiras, como a do Himalaia e dos Andes, que são territórios antigos que não sofrem com os vulcões e com os terremotos.

Bons estudos queridos alunos e amigos do Impactogeo!!! Bom final de semana a todos!!!

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