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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Nasa divulga imagem recente de vazamento no Golfo do México

Uma das maiores tragédias ambientais dos Estados Unidos e do mundo completou dois meses no último domingo, dia 20, sem desfecho até o momento. O Governo dos Estados Unidos calcula que a já foram derramados 160 milhões de litros de petróleo no mar, depois que a plataforma petrolífera da British Petroleum (BP) explodiu e afundou no Golfo do México no mês de abril.


A imagem de satélite divulgada recentemente pela agência espacial americana, Nasa, mostra o caminho do óleo em curvas de tons cinza e marrom. Pela cena é possível ver que a mancha ainda está muito próximo da costa da Flórida, Alabama e até do Mississipi.

É possível observar na parte inferior da imagem a localização do vazamento. A fumaça preta que sai da região representa o óleo e o gás, que continua sendo capturado e depois queimado como parte dos esforços para tentar conter a enorme mancha que se espalhou pelo mar.

Esta e outras imagens de alta resolução foram capturadas pelo Espectro-Radiômetro de Resolução Moderada, MODIS, a bordo do satélite de sensoriamento remoto Terra. O satélite captura imagens no Golfo do México duas vezes por dia.

Nesta segunda-feira, 21, a British Petroleum divulgou que seus gastos estão em US$ 2 bilhões em diversas ações para tentar conter o vazamento e dar uma resolução para o caso.

A BP afirma que já pagou US$ 105 milhões para 32 mil afetados pela tragédia e anunciou a criação de um fundo com mais 20 bilhões de dólares para indenizar as vítimas norte-americanas.

Nova Tecnologia
Agora, uma nova tecnologia deverá ser testada utilizando 32 máquinas de separação de óleo. São aparelhos desenvolvidos pela Ocean Therapy Solutions, de propriedade do ator Kevin Costner, que utiliza uma tecnologia de centrífuga, armazenando o óleo em tanques e devolvendo a água com quase 100% de pureza. Segundo a empresa, os aparelhos são capazes de limpar 800 mil litros de água suja por dia.


Foto: Imagem captada no dia 19 de junho de 2010 pelo satélite de sensoriamento remoto Terra, da Nasa, mostra a extensão da mancha de óleo próxima à costa da Flórida, do Alabama e do Mississipi, na costa norte-americana, no Golfo do México. A tragédia ambiental completou dois meses ainda sem resolução. Crédito: Nasa/Modis Rapid Response Team.

Entenda o que provocou a tragédia em Alagoas e Pernambuco

Quem está acostumado a ver e a sobreviver às enchentes no Brasil anualmente, talvez tenha se surpreendido ainda mais com o cenário desolador que transformou diversos municípios de Alagoas e de Pernambuco nos últimos dias. A chuva e a força das águas arrastaram tudo o que encontraram pela frente e a impressão é que um verdadeiro tsunami passou pela região.


As fortes chuvas que atingiram Alagoas e Pernambuco na semana passada elevaram o nível de rios importantes como o Rio Mundaú, o Rio Una, o Rio Capibaribe e vários outros que banham os Estados. A água transbordou por todos os lados afetando as famílias ribeirinhas e dezenas de milhares de pessoas estão desabrigadas. Até a manhã desta quarta-feira (23), foram contabilizados 44 mortos, segundo a Defesa Civil.

Toda essa chuva foi resultado de três fatores, sem ligação direta com fenômenos como o aquecimento global ou as mudanças climáticas. Para a meteorologia alguns eventos principais contribuíram para a chuva em grande volume.




Em primeiro lugar duas frentes frias de forte intensidade alcançaram o litoral do Nordeste na primeira e na terceira semana de junho, favorecendo a formação de nuvens bastante carregadas sobre o leste de Alagoas e de Pernambuco.

Maceió, capital de Alagoas, registrou 270 milímetros de chuva entre os dias 3 e 5 de junho, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia. A segunda frente fria só intensificou as áreas de nuvens carregadas. Até a segunda-feira (21), o acumulado de chuva estava em 470 milímetros, superando a média mensal da capital alagoana que é de 298,3 milímetros.

Em três dias, Recife, capital de Pernambuco, também teve chuva muito acima do normal, em torno de 350 milímetros. Desde o começo do mês já choveu 456 milímetros na capital, enquanto a média de junho é de 388,9 milímetros, de acordo com o Inmet.

As águas do oceano Atlântico Tropical estão com temperatura pelo menos 1 grau acima do normal ainda por influência da fase final do El Niño. As águas mais quentes provocam uma maior evaporação e isso também explica a formação de nuvens mais pesadas e ocorrência de chuvas extremas no leste do Nordeste.




Somando a presença de frentes frias e a elevação da temperatura no mar, ainda existe outro fenômeno meteorológico que influencia a região nesta época do ano. As chamadas “Ondas de Leste” que chegam à costa do Nordeste trazendo bastante chuva. Essas ondas são perturbações ondulatórias que ocorrem na atmosfera sobre o Atlântico tropical e são formadas por nuvens carregadas vindas da costa da África empurradas pelos ventos alísios.

Com a entrada do inverno é normal o aumento das chuvas em Alagoas e Pernambuco nos meses de junho e julho, mas o que chamou a atenção foi o avanço da chuva. Existe um aumento de umidade natural na faixa litorânea, mas neste episódio o volume de nuvens foi muito grande e chegou até o agreste, explica o meteorologista Wilibaldo Lopes, do Instituto Nacional de Meteorologia.

O pesquisador acrescenta que mais uma vez eventos extremos sobre país demonstram a nossa vulnerabilidade e a capacidade de um sistema de alerta. O investimento em radares e satélites é questionado há algum tempo. “A população que vive em área de risco precisa ser treinada para evacuar rapidamente”, ressalta Lopes.


Fotos: No topo, a cidade de Branquinha, no interior de Alagoas, uma das mais destruídas pela força das águas. Na sequência, imagem de satélite mostra as condições adversas sobre o litoral e Zona da Mata de Pernambuco em 18 de junho de 2010, às 02h30 BRT. Por último, gráfico mostra a anomalia da temperatura da água do mar durante o mês de maio. Na costa leste do Nordeste a água do mar está pelo menos 1 grau acima do normal, ainda sob influência do fenômeno El Niño. Crédito: Yuri Tenório/Alagoas 24horas/CPTEC-INPE-DSA/Apolo11.com

Nota do blog: é com enorme pesar que o Impactogeo destaca tal acontecimento trágico que se abateu sobre os habitantes de Branquinha , Alagoas. Com fé e muita ajuda do povo brasileiro, tais famílias irão conseguir a superação diante dessas dificuldades. Abbraço a todos os amigos do Impactogeo!!!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O RELEVO BRASILEIRO

O Brasil é um país de altitudes modestas. Cerca de 40% do seu território encontra-se abaixo de 200 m de altitude, 45% entre 200 e 600 m, e 12%, entre 600 e 900 m. O Brasil não apresenta montanhas, pois não existe nenhum dobramento moderno no território brasileiro.

Antes, o relevo do Brasil era dividido de acordo com a classificação de Ab'Saber, respeitado geógrafo paulista, pioneiro na identificação dos grandes domínios morfoclimáticos nacionais. Sua classificação identifica dois grandes tipos de unidades de relevo no território brasileiro: planaltos e planícies.

Mais recentemente, com os levantamentos detalhados sobre as características geológicas, geomorfólogicas, de solo, de hidrografia e vegetação do país, foi possível conhecer mais profundamente o relevo brasileiro e chegar a uma classificação mais detalhada, proposta, em 1989, pelo conceituado professor Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo. Na classificação de Ross, são consideradas três principais formas de relevo: planaltos, planícies e depressões.


Classificações
O relevo do Brasil tem formação antiga e atualmente existem várias classificações para o mesmo. Entre elas, destacam-se as dos seguintes professores:

Aroldo de Azevedo - esta classificação data de 1940, sendo a mais tradicional. Ela considera principalmente o nível altimétrico para determinar o que é um planalto ou uma planície.



Aziz Nacib Ab'Saber - criada em 1958, esta classificação despreza o nível altimétrico, priorizando os processos geomorfológicos, ou seja, a erosão e a sedimentação. Assim, o professor considera planalto como uma superfície na qual predomina o processo de desgaste, enquanto planície é considerada uma área de sedimentação.



Jurandyr Ross - é a classificação mais recente, criada em 1995. Baseia-se no projeto Radambrasil, um levantamento feito entre 1970 e 1985, onde foram tiradas fotos aéreas da superfície do território brasileiro, por meio de um sofisticado radar. Jurandyr também utiliza os processos geomorfológicos para elaborar sua classificação, destacando três formas principais de relevo:



1) Planaltos
2) Planícies
3) Depressões

Segundo essa classificação, Planalto é uma superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão. Planície é uma área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos. Por fim, Depressão é uma superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão. A figura a seguir mostra essa representação do relevo brasileiro.

Os relevos brasileiros caracterizam-se por baixas altitudes. Isso acontece devido ao Brasil estar situado sobre uma grande placa tectônica que não se choca com outras placas, dando origem aos chamados dobramentos modernos, resultantes do movimento de colisão entre placas, onde uma empurra a outra. Os pontos mais altos do relevo brasileiro são o Pico da Neblina e o de Pico 31 de Março.


ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL

Mais de 60% do território brasileiro é constituído pelas bacias sedimentares. Ele possui também mais de 36% de escudos cristalinos. A maior parte das estruturas é bem antiga, elas são da Era Paleozóica e Mesozóica.

Todas as bacias sedimentares são formadas através da aglomeração de alguns sedimentos nas depressões. Essas bacias são ricas em combustíveis fósseis, como por exemplo, o carvão, o petróleo e o gás natural.

Existem também os escudos, porém eles são os mais antigos. Podemos encontrar nos escudos, as rochas cristalinas, como por exemplo, o granito. Já os dobramentos modernos dão origem a algumas cordilheiras, como a do Himalaia e dos Andes, que são territórios antigos que não sofrem com os vulcões e com os terremotos.

Bons estudos queridos alunos e amigos do Impactogeo!!! Bom final de semana a todos!!!

terça-feira, 8 de junho de 2010

IMPACTOGEO NO CLIMA DA COPA

Olá amigos do Impactogeo! Postando imagens muito bonitas dos estádios que serão palcos dos jogos da Copa do Mundo de Futebol 2010, realizada na África do Sul. Os primeiros que postarei serão aqueles que receberão a Seleção Canarinha... Brasil!!! Brasil!! Abraço a todos!
Estádio Soccer City
Local: Johanesburgo - Capacidade: 88.500 pessoas



Destaque: Estádio de Abertura e Final da Copa do Mundo. Receberá a Seleção Brasileira em 20 de junho.

Um dos mais artísticos e impressionantes estádios de futebol do continente africano, o recém-reconstruído Soccer City irá receber o jogo de abertura e a grande final da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010.

O desenho foi inspirado no calabash, o tradicional vaso artesanal africano, e o apelo estético será ainda mais impactante com a iluminação noturna. Localizado no sudoeste de Johanesburgo, o Soccer City fica a apenas uma pequena distância de Soweto, distrito onde estão alguns dos torcedores mais fanáticos do país e no qual vivem cerca de 40% da população de Johanesburgo. Essa proximidade certamente vai fazer do estádio o centro das atividades durante a competição.

Apesar do cheiro de novo, o Soccer City já testemunhou importantes episódios da história da África do Sul, onde é considerado o coração do futebol. Na década de 1980, os dirigentes se uniram para erguer o primeiro estádio do país que obedeceria a critérios internacionais, e a verba foi obtida pela própria comunidade esportiva. Foi lá que Nelson Mandela fez o seu primeiro discurso após sair da prisão, em 1990, e onde, três anos depois, milhares de pessoas se emocionaram com o funeral do ativista político assassinado Chris Hani. Mas o estádio também já foi palco de episódios esportivos de festa para os sul-africanos, como a final da Copa das Nações Africanas, em 1996, em que a seleção nacional derrotou a Tunísia por 2 a 0 e sagrou-se campeã.

A arena original, conhecida como Estádio FNB, tinha capacidade para 80 mil pessoas, mas a ampliação do anel superior elevou esse número a 88.460.

Outras melhorias foram o aumento do número de camarotes de 85 para 184, a construção da cobertura, a reforma dos vestiários e a instalação de novos holofotes.



Estádio Moses Mabhida
Local: Durban - Capacidade: 70 mil pessoas


Destaque: Receberá a Seleção Brasileira no dia 25 de junho.

O novíssimo Estádio Moses Mabhida em Durban sediará uma das semifinais da Copa do Mundo da FIFA 2010. O estádio exemplifica a inovação arquitetônica à mostra na África do Sul e é inspirado na bandeira nacional, com o seu grandioso arco representando a união de um país apaixonado pelo esporte. Os dois mastros do arco no lado sul do estádio se unem para formar uma única base no lado norte, simbolizando a nova unidade de uma nação anteriormente dividida.

Com capacidade para 69.957 espectadores sentados, a arena foi especificamente projetada como uma arena multiuso e um anfiteatro completo com um teleférico que leva a uma plataforma de observação no topo do enorme arco de 350 metros de extensão, mais de 100 metros acima do gramado. De lá, os visitantes têm vistas panorâmicas espetaculares da costa e da cidade. A cobertura é ligada ao arco por cabos de aço com 95 mm de diâmetro. Cada assento é espaçoso e confortável, com uma ótima visão do gramado.

A arena multifuncional de última geração está localizada no coração do Complexo Esportivo Kings Park, no terreno do antigo Estádio Kings Park. A área como um todo terá outros estádios e instalações esportivas, além de restaurantes, lojas, áreas para crianças e uma passarela de pedestres que ligará o complexo à praia.

Moses Mabhida nasceu em Thornville no dia 14 de outubro de 1923 em uma família pobre que depois foi removida das suas terras. Em 1963, trabalhando na Tchecoslováquia para a Federação Sindical Mundial, Mabhida recebeu de Oliver Tambo o convite de voltar à África para desenvolver o grupo armado do partido ANC, o Umkhonto we Sizwe (MK). Ele passou por treinamento militar e se tornou o principal instrutor político dos novos recrutas. Posteriormente, foi comandante do MK.

terça-feira, 1 de junho de 2010

EM CLIMA DE COPA DO MUNDO

         Caros amigos do Impactogeo, de início desejo a todos um mês de Junho cheio de alegria e muita saúde. Essa postagem tem como objetivo homenagear os amigos professores, os alunos e principalmente o Colégio Impacto, pelos serviços prestados a população florianense, levando o que há de melhor em termo de ensino, cidadania e amizade para os seus discentes e familiares.
         Como estamos nos preparando para a Copa do Mundo da África, que inicia no próximo dia 09, deste mês, resolvi postar a nossa seleção Impacto. Com a criatividade de sempre do nosso amigo Anselmo e com o carisma do professor Sidney, foram convocados vários craques do nosso colégio para a disputa dessa grandiosa competição na África. Com certeza muitos dos nossos craques tornariam o torneio mundial muito mais fácil para a nossa seleção canarinho.  
        Em clima de Copa da África 2010, fica aqui a homenagem do blog Impactogeo aos professores, alunos e funcionários do Colégio Impacto, que tornam essa instituição de ensino cada dia mais respeitada e amada pelos cidadãos florianenses e piauienses.



Bem amigos da Rede Globo, em campo o time de craques composto pelos PROFESSORES:


       
e completando a SELEÇÃO IMPACTO, os queridos ALUNOS:


Parabéns grandes amigos Anselmo e Sidney. Como sempre mostrando o bom-humor e a criatividade que lhes é peculiar.  Honra em trabalhar com vocês amigos!!! Um abraço a todos e até o próximo post com muito mais informações, curiosidades e bom-humor.